terça-feira, 28 de janeiro de 2014

O desporto.

É comum falar-se que brasileiro tem o culto do corpo. Ora, isso não significa que todo o mundo seja musculado ou "curvilíneo-sem-gorduras". Wrong idea!
Ora, mas também é verdade que, facilmente, se vê gente correndo, saltando, andando de bike, malhando na praia, saindo da academia. Tudo e mais alguma coisa!
Para os que não conhecem a zona do Rio de Janeiro, ficam aqui algumas imagens do que se pode encontrar ao longo de uma pequena parcela do Calçadão da Avenida Atlântica.
No fim-de-semana, por exemplo, uma das vias da Avenida Atlântica é cortada para que as pessoas - sejam elas crianças, adultos ou idosos - possam realizar com segurança os seus passeios.
Algumas imagens para terem uma ideia mais próxima.





















sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O Brasil e os que nos vêem sair de Portugal.

Primeira coisa que os nossos amigos portugueses dizem perante a nossa afirmação "Vamos viver para o Rio de Janeiro" é algo que se assemelha a isto: 
-"Que sorte! "Aquilo" deve ser um espectáculo: praias, calor, choppes, samba; praias, calor, choppes, samba." 
Sim, e creio que é disto que se trata: temos muita sorte em vir para uma zona de praias, calor, choppes e samba. Certamente que aqui não deve haver mais nada, atrevo-me a questionar. Muito menos trabalho. Aqui ninguém trabalha, querem ver?
Claro, depois há outros que se vitimizam, dizendo: 
-"Vocês é que estão bem: Portugal é só notícias tristes. Europa é só notícias tristes. África é só notícias tristes." 
Enfim, só no Brasil as notícias tristes não existem. Já viram que máximo?
Nem tudo é mau. Mas também nem tanto é assim tão bom. Acalmem-se!
Vista para o Pão de Açúcar, a partir do Flamengo. 

Suponho que não me faltam testemunhos de empresários, empregados e candidatos a emprego, que nos deixam a todos boquiabertos sobre factos que constantemente ocorrem por aqui (como acontecem também em muitas partes do Mundo, entenda-se!).
Algo que posso atestar com propriedade é a certeza de que o Criador ou o Universo estavam bem inspirados quando criaram este cantinho. 
Embora seja conversa para outro capítulo, uma das coisas que mais admiro neste Povo é o orgulho e confiança com que afirmam: "Brasil pode tudo." 
E não é que pode mesmo? 

O hino.

Gosto. Gosto de ouvir os hinos nacionais de alguns países.
Ora, para mim, o do Brasil entrou no rol dos especiais. Talvez porque, por cada país que passo, crio laços (uns mais duradouros que outros, também é certo).
Aqui, posso afiançar que em menos de nada já ouvi mais vezes o hino do Brasil, do que em circunstâncias não oficiais em Portugal (ou com individualidades Portuguesas).

Aqui fica um "cheirinho".

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Español? Por supuesto...qué no!

Uma das coisas que português de Portugal repara por estas bandas é que... nem sempre são compreendidos. O famoso "oi" ou um "não entendi" são quase sinal de boas-vindas em território brasileiro. Restam-nos duas soluções: respirar fundo e falar um pouco mais devagar. Sempre que necessário também, adaptar o vocabulário. Reconheço que, quanto à adaptação do vocabulário ou tropicalização da fala, não existe consenso na comunidade Portuguesa com quem tenho privado.
Ora, ultrapassada a primeira fase do problema linguístico, seguem-se novos episódios, quase sempre acompanhados de comentários como "você fala que língua?", "você fala uma língua estranha", "oba, você já fala português" (isto depois de alguma tropicalização linguística) ou outros que tais. Quem nunca passou por algum destes episódios que atire a primeira pedra!

Bem, mas quando pensava que já tinha visto tudo, o pior aconteceu:

Atendente - "Oi, boa tarde. Precisando de ajuda?"
Eu - "Boa tarde. Sim: precisava de umas Havaianas, pretas simples, tamanho 37 europeu."
(medo, tenham muito medo)
Atendente - "Claro. Te voy a ayudar"
(terror: devo ter ouvido mal, pensei)
(alguns minutos mais tarde)
Atendente - "Aqui están las Habaianas"

Claro que, quase em estado de enfarte eminente, agradeci e já não quis Havaianas nenhumas.

Mas que raio foi aquilo?!!?!! Um coisa é dizerem que não me percebem. Outra, bem diferente, é falarem com um português...em espanhol (ou coisa parecida!). Só a mim é que isto parece mais do que "desatenção"?
Não voltem a falar besteira, 'tá?

Perseguição!*

Já ontem aqui falei nelas: as feiras livres. Creio que existem por todo o Brasil, mas, para já, só conheço algumas das que se realizam no Rio de Janeiro. Normalmente, aqui vendem-se frutas, legumes, peixe e, talvez mais raramente (ou pelo menos creio só ter visto uma vez), carne. Gosto do ambiente e, globalmente, dos cheiros da fruta e legumes (são mais evidentes quando não está muito calor)! Raramente se vêem as balanças para pesar: a fruta e os legumes são vendidos às unidades, por volume em taça/prato ou cortados (em saquinhos), com um preço previamente definido.
O peixe, bem, ainda não estou preparada psicologicamente para falar dele (um dia explico).
As fotos que se seguem fazem parte da visita hoje feita à feira que existe na Rua Ronald de Carvalho, em Copacabana (RJ). 
 Laranjas, limas, mangas, papaias, maracujás e, talvez, abacate.
 Vista da traseira das bancadas.
 Legumes verdes.
 Os transeuntes.
 Mais fruta tropical.
 Algumas das bancadas.
 Algumas bancadas vistas de trás.
 Mais uma bancada dos verdes.
 Será caso para dizer: "bancada dos vermelhos"?
 Aqui estão mais exemplos de "medidas": neste caso, seriguela à esquerda e ameixa e uva mais à direita.
Exemplos dos saquinhos com os legumes já cortados.

* Encontrei à venda Pitaya. Tudo bem até então. Ou não fosse ter encontrado o mesmo cromo de ontem - com a diferença de que, desta vez, não caí no "para provar tem que pagar" (Seriguela (ou Ceriguela))

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Seriguela (ou Ceriguela).

As voltas pelas feiras livres do Rio de Janeiro trazem sempre novas descobertas: desta vez foi a seriguela (ou ceriguela). Fruta pequena, com caroço, que pode, pelos vistos, ser consumida de diversas formas. O sabor, a meu ver, recorda as nêsperas.
Boa descoberta!

Parte menos boa da história foi o querer provar antes de comprar e o moço, por vingança ou não*, dizer que "tem de pagar para provar". Cromo!

* recusei, perante exagerada insistência, a prova de morango que o moço insistia em querer levar a cabo. Suponho que quase provoquei a sua ira: "Óxente, 'eta "gringa" de nariz empinado!"

O projeto (ou será antes o "projecto"?)

A ideia não é nova e o rascunho também já cá estava há uns tempos. No entanto, havia que maturar a "coisa". Ora, "matura" que está, espero que gostem deste meu "Aventuras no Brasil: o retrato de patrícios na terra do samba (e de muitas outras coisas, vá!)".
A necessidade? Sim, foi uma necessidade: dar voz às aventuras e desventuras que temos para contar deste lado do mar.