quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

E esta hein?

Têm existido diversos fenómenos que me espantam, neste Brasil. Um deles é a proibição de se fazer topless nas praias. Não que isso me traga algum tipo de perturbação mental, mas o absurdo reside no facto de que, havendo esta interdição de se fazer topless, não há interdição de uso de roupas verdadeiramente minúsculas. Contra-senso, não? Podem ler um pouco mais, fazendo uma breve pesquisa sobre a matéria. Um dos exemplos, aqui.
Confesso que, de fora, a sociedade brasileira me parecia mais "aberta" que a nossa. Wrong! Pelo menos a julgar por alguns aspectos que, pelo menos a mim, me metem confusão. Um dos casos, o carro das mulheres! What? Indigna-me a história das "quotas" e da discriminação sexual (sim, para mim, este é um exemplo de discriminação social!)
Sim, é verdade: em determinados horários, algumas carruagens do metrô estão apenas destinadas a pessoas do sexo feminino! Verdade. As fotos abaixo comprovam-no: existe um segurança que se encarrega de vigiar se algum homem incauto se infiltra no local errado.



Vou estando atenda a outras questões que me poderão chamar a atenção!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Jaca.

Depois de algum tempo a amadurecer em casa - 3 dias - foi altura de "amanhar" a jaca.
Dado que a fruta é muito pegajosa, há que ter alguns cuidados. Eu optei por usar luvas que tinha em casa e untei-as com azeite, para não grudarem - isto depois de cortar o "rabo" da fruta.


Em seguida, cortei a jaca ao meio e, posteriormente, retirei a parte do meio.
A fase seguinte é a de retirar as cápsulas com as sementes e colocá-las num local à parte.


Por fim, a fase mais difícil: comer :)

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Abelhas? Extraterrestres? Não!

Confesso que nunca vi desta "coisa" em Portugal.
Via-a nas árvores de algumas das ruas aqui no Rio, mas desconhecia do que se tratava - cheguei mesmo a pensar que nem fosse nada comestível. No entanto, enganei-me: é comestível e delicioso! 
Problemita: não é prático para cortar, nem para comer.
Alguém adivinha do que se trata?
Pista: esta é a fase final da época desta deliciosa fruta.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

O desporto.

É comum falar-se que brasileiro tem o culto do corpo. Ora, isso não significa que todo o mundo seja musculado ou "curvilíneo-sem-gorduras". Wrong idea!
Ora, mas também é verdade que, facilmente, se vê gente correndo, saltando, andando de bike, malhando na praia, saindo da academia. Tudo e mais alguma coisa!
Para os que não conhecem a zona do Rio de Janeiro, ficam aqui algumas imagens do que se pode encontrar ao longo de uma pequena parcela do Calçadão da Avenida Atlântica.
No fim-de-semana, por exemplo, uma das vias da Avenida Atlântica é cortada para que as pessoas - sejam elas crianças, adultos ou idosos - possam realizar com segurança os seus passeios.
Algumas imagens para terem uma ideia mais próxima.





















sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O Brasil e os que nos vêem sair de Portugal.

Primeira coisa que os nossos amigos portugueses dizem perante a nossa afirmação "Vamos viver para o Rio de Janeiro" é algo que se assemelha a isto: 
-"Que sorte! "Aquilo" deve ser um espectáculo: praias, calor, choppes, samba; praias, calor, choppes, samba." 
Sim, e creio que é disto que se trata: temos muita sorte em vir para uma zona de praias, calor, choppes e samba. Certamente que aqui não deve haver mais nada, atrevo-me a questionar. Muito menos trabalho. Aqui ninguém trabalha, querem ver?
Claro, depois há outros que se vitimizam, dizendo: 
-"Vocês é que estão bem: Portugal é só notícias tristes. Europa é só notícias tristes. África é só notícias tristes." 
Enfim, só no Brasil as notícias tristes não existem. Já viram que máximo?
Nem tudo é mau. Mas também nem tanto é assim tão bom. Acalmem-se!
Vista para o Pão de Açúcar, a partir do Flamengo. 

Suponho que não me faltam testemunhos de empresários, empregados e candidatos a emprego, que nos deixam a todos boquiabertos sobre factos que constantemente ocorrem por aqui (como acontecem também em muitas partes do Mundo, entenda-se!).
Algo que posso atestar com propriedade é a certeza de que o Criador ou o Universo estavam bem inspirados quando criaram este cantinho. 
Embora seja conversa para outro capítulo, uma das coisas que mais admiro neste Povo é o orgulho e confiança com que afirmam: "Brasil pode tudo." 
E não é que pode mesmo? 

O hino.

Gosto. Gosto de ouvir os hinos nacionais de alguns países.
Ora, para mim, o do Brasil entrou no rol dos especiais. Talvez porque, por cada país que passo, crio laços (uns mais duradouros que outros, também é certo).
Aqui, posso afiançar que em menos de nada já ouvi mais vezes o hino do Brasil, do que em circunstâncias não oficiais em Portugal (ou com individualidades Portuguesas).

Aqui fica um "cheirinho".

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Español? Por supuesto...qué no!

Uma das coisas que português de Portugal repara por estas bandas é que... nem sempre são compreendidos. O famoso "oi" ou um "não entendi" são quase sinal de boas-vindas em território brasileiro. Restam-nos duas soluções: respirar fundo e falar um pouco mais devagar. Sempre que necessário também, adaptar o vocabulário. Reconheço que, quanto à adaptação do vocabulário ou tropicalização da fala, não existe consenso na comunidade Portuguesa com quem tenho privado.
Ora, ultrapassada a primeira fase do problema linguístico, seguem-se novos episódios, quase sempre acompanhados de comentários como "você fala que língua?", "você fala uma língua estranha", "oba, você já fala português" (isto depois de alguma tropicalização linguística) ou outros que tais. Quem nunca passou por algum destes episódios que atire a primeira pedra!

Bem, mas quando pensava que já tinha visto tudo, o pior aconteceu:

Atendente - "Oi, boa tarde. Precisando de ajuda?"
Eu - "Boa tarde. Sim: precisava de umas Havaianas, pretas simples, tamanho 37 europeu."
(medo, tenham muito medo)
Atendente - "Claro. Te voy a ayudar"
(terror: devo ter ouvido mal, pensei)
(alguns minutos mais tarde)
Atendente - "Aqui están las Habaianas"

Claro que, quase em estado de enfarte eminente, agradeci e já não quis Havaianas nenhumas.

Mas que raio foi aquilo?!!?!! Um coisa é dizerem que não me percebem. Outra, bem diferente, é falarem com um português...em espanhol (ou coisa parecida!). Só a mim é que isto parece mais do que "desatenção"?
Não voltem a falar besteira, 'tá?